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Notícias : Técnicas de Ensino On-line: Uma Experiência no Curso de Museologia da UFS
Enviado por Prof. Fábio Figueirôa em 5/1/2011 18:30:00 (1103 leituras)

*Fábio Costa Figueirôa

A luta e a persistência do homem em criar meios de registrar e passar adiante informações são tão antigas quanto a sua existência. A linguagem através de gestos, sinais de fumaça, pinturas, desenhos nas rochas e a escrita são exemplos de comunicação desde os primórdios da humanidade. Dos meios de comunicação mais antigos até os modernos (imprensa, telégrafo, cinema, rádio, televisão e internet), observa-se que, em qualquer época, o ser humano busca transmitir informações e obter conhecimento, através de tecnologias. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm possibilidades de levar conhecimento para os lugares mais longínquos e até mesmo diminuir distâncias, facilitando o acesso à educação. É possível afirmar que “as TICs podem levar à constituição de novos espaços de conhecimento, contribuindo para a busca de caminhos que favoreçam a democratização e a universalização da educação”, (LIMA & BOLAÑO, 2001).


O avanço científico da humanidade desenvolve o conhecimento e cria tecnologias cada vez mais inovadoras. A evolução tecnológica transforma o comportamento individual e social. As tecnologias de comunicação, como a internet e o computador, evoluem com muita rapidez e geram produtos diferenciados e sofisticados – telefones celulares, telefax, softwares, audiovisual, computador multimídia, internet, TV digital e videogames. Neste século, a sociedade está passando a cada descoberta tecnológica, principalmente na área da educação a distância, por uma transformação significativa.
O mercado tecnológico sofre mudanças e a adaptação a essa realidade será, cada vez mais, uma questão de sobrevivência. A internet tornou-se aliada do sujeito, por apresentar interfaces interativas e por permitir, pela agilidade e infinitas informações até em tempo real, a realização de várias tarefas concomitantes, a utilização de novas linguagens, um novo modo de pensar e agir, de ler e escrever, colocando-o num verdadeiro “labirinto eletrônico” e conduzindo-o ao “afogamento” no oceano de informações (ARAÚJO, 2007).

A Educação a Distância (EAD) está se tornando, nas últimas décadas, uma verdadeira “febre”, desde o ensino básico até o superior. Mas a utilização de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) no âmbito escolar ainda é incipiente e um verdadeiro tabu, mesmo com o desenvolvimento da internet nos dias atuais. Acreditamos que a resistência é uma questão de tempo e será a própria sociedade da informação que exigirá novos conceitos de ensino-aprendizagem. Se ainda há o medo e a insegurança entre os professores, ou até mesmo o despreparo em utilizarem as novas tecnologias na educação, fica claro que eles só poderão trabalhar com os AVA, conhecendo técnicas para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem em espaços on-line.

Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)
Os recursos utilizados para a realização de cursos on-line, a exemplo de textos, áudio, vídeo e infográficos, facilitam o entendimento dos conteúdos empregados no ensino a distância, através de Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Dessa forma, é fundamental que os profissionais envolvidos em espaços on-line conheçam as técnicas de sua utilização como suporte ao ensino presencial e a distância com o apoio das ferramentas de comunicação, dos recursos disponíveis, dos modelos utilizados no Brasil, das ferramentas de aprendizagem, das comunicações síncronas e assíncronas disponíveis, entre outras possibilidades para docentes e instituições no desenvolvimento do ensino-aprendizagem.

Para incrementar o ensino presencial no curso de Museologia da UFS, o autor deste trabalho criou um AVA exclusivo para as disciplinas ministradas por ele. O portal www.infonet.com.br/museusemsergipe/salavirtual pode ser acessado por todos os alunos que recebem um login e senha de acessos. Todo o conteúdo das disciplinas foi disponibilizado na internet, o que facilita os estudos e evita custos adicionais com materiais impressos na hora de xerografar as apostilas. Com o AVA, os alunos matriculados conseguem de casa, do trabalho e da própria universidade, acessar tudo que está sendo ministrado, além de participar de fóruns de discussão e enviar tarefas solicitados pelo professor em sala de aula.

Observando essa experiência, fica claro perceber que as TICs contribuem para o desenvolvimento das atividades em um Ambiente Virtual de Aprendizagem durante a realização de cursos a distância e no apoio aos presenciais. Como pensa Lévy, “As relações entre o homem, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada” (LÉVY, 1993). Mas o que é realmente um AVA? Um Ambiente Virtual de aprendizagem (LMS – Learning Management System) é um sistema para gerenciar cursos a distância que utilizam a internet. Almeida (2003) afirma que os ambientes digitais de aprendizagem são “sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação”.

*Fábio Costa Figueirôa é graduado em Comunicação Social (1998), Mestre em Educação (2004) pela Universidade Federal de Sergipe, professor substituto do Núcleo de Museologia da UFS/Campus Laranjeiras.

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O site Museus em Sergipe é uma publicação dos alunos do curso de Museologia, realizado como projeto final da disciplina Tópicos Especiais em Educação e Comunicação em Museus, sob a coordenação do Prof. M.Sc. Fábio Figueirôa. E-mail: museusemsergipe@infonet.com.br