Muito em breve aracajuanos e turistas poderão usufruir de mais uma opção de lazer onde a preservação do ecossistema de mangues, a contemplação da natureza e o fomento às pesquisas estarão unidos em um só local. Executado pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), em parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, as obras do Complexo do Museu do Mangue seguem em ritmo acelerado.
Situado na Avenida Desembargador Antônio Góis, próximo à Maré do Apicum, no bairro Coroa do Meio, o complexo está sendo edificado em uma área onde o manguezal ainda é bastante preservado e agrega uma biodiversidade importante para o equilíbrio da natureza na capital sergipana. Por conta disso, depois de concluído, o complexo mudará completamente a paisagem urbanística naquele trecho do bairro.
Foto: Ascom/Emburb
Com investimentos na ordem de R$ 1.671.627,27, o complexo está dividido em quatro áreas diferentes, porém próximas umas das outras. Em seu conjunto constarão quiosques, centro produtivo, núcleo de apoio aos pescadores, píer, módulo de apoio à saúde, espaços para a realização de oficinas, palestras, exibição de vídeos e exposições, dois atracadouros, estacionamentos para carros e ônibus de turismo e três quadras de esporte.
Ritmo acelerado
De acordo com o engenheiro fiscal da Emurb, Adroaldo Celso de Oliva, diariamente 40 profissionais estão divididos nas áreas que compõem o complexo, o que resulta no estágio avançado das obras. "Tanto o centro produtivo quanto o píer já estão prontos. No núcleo de apoio ao pescador está faltando apenas a aplicação do piso em seu interior e a pavimentação no entorno do pátio. Nas quadras foram colocados os alambrados e as calçadas em volta estão pavimentadas. O módulo de apoio a saúde está sendo rebocado e nos próximos dias terá o telhado trocado", detalha.
O engenheiro acrescenta que os serviços na área onde fica o museu também estão bastante adiantados. "Todos os cinco quiosques que compõe a estrutura do espaço já foram cobertos e as instalações elétricas e hidráulicas concluídas. Atualmente os profissionais estão finalizando o assoalho, a pintura e o assentamento dos corrimãos. Nos próximos dias terá início a construção do horto e da casa de mudas", explica Adroaldo.
Preservação ambiental
De acordo com o presidente da Emurb, engenheiro Paulo Costa, o complexo vai além de ser apenas mais uma opção de lazer e ponto turístico da capital. "O Museu do Mangue contribuirá de forma avançada na elaboração de pesquisas científicas sobre a biodiversidade existente nos manguezais, tanto que a Universidade Federal de Sergipe [UFS] e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente [Ibama] terão postos agregados no local", revela.
Segundo Paulo Costa, a preocupação com a preservação do meio ambiente foi um fator preponderante durante a elaboração do projeto. "Os atrativos de lazer são complementos na estrutura do complexo, que terá nos laboratórios, nos viveiros para a produção de mudas e no horto para a recuperação de área de restinga a razão principal da sua edificação, que já nasce um marco no que diz respeito a conservação de ecossistemas", enfatiza.
Texto: Asscom/Emsurb