Depois do sucesso do Villa-Lobos in Jazz nas cidades de Minas Gerais, o Projeto Música no Museu dá sequencia a sua programação Norte-Nordeste. Dia 3 de agosto, às 19hs, no Museu Histórico de Sergipe, em São Cristovão; dia 4, às 19hs, no Palácio Olimpio Campos, em Aracaju; e no dia 5 de agosto, às 19hs, na Igreja Matriz, em Laranjeiras, trazendo o Villa-Lobos in Jazz. Os concertos gratuitos fazem parte do Música no Museu, que é hoje a maior série de concertos de todo o Brasil e uma das maiores do mundo.
O projeto, que tem o patrocínio do BNDES e está no seu 13º ano de existência, já levou para os museus brasileiros mais de 250 mil pessoas, aliando o conhecimento e o reconhecimento da história à boa música. No total, cerca de 2.500 apresentações já foram realizadas com a participação de mais de 1.100 músicos, dentre eles 80 artistas internacionais.
Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o Música no Museu traz novas diretrizes para os museus, utilizando um cenário envolvente e oferecendo espetáculos de alto nível artístico a custo zero.
“Trazer este projeto para a Sergipe significa incentivar a formação de novas platéias para a música clássica, facilitando e incentivando a presença de crianças e jovens aos concertos. Além disso, aumentamos a frequência de visitantes nos museus onde acontecem os espetáculos“, destacou.
O projeto
Música no Museu é a versão brasileira do que acontece nos museus de maior expressão no mundo, como Metropolitan, MoMA, Guggenhein (Nova Iorque), Louvre, Picasso, Montmartre (Paris), Gulbenkian (Lisboa), Prado (Madrid) etc. que, a par de suas atividades principais nas artes plásticas, dedicam amplos espaços à música como elo entre as artes plásticas e os próprios cenários dos museus, trazendo-lhes um ganho considerável na sua densidade cultural.
Trata-se na verdade de uma série de concertos gratuitos que busca privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época - da música medieval aos clássicos europeus, dos românticos aos impressionistas, dos modernos aos contemporâneos brasileiros, de Bach, Beethoven, Mozart e Debussy a Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Astor Piazzolla e Gershwin, todos já passaram pelos palcos de Música no Museu, na interpretação dos melhores solistas, grupos brasileiros e alguns internacionais.
Inaugurada em dezembro de 1997 no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) pelo violonista Turíbio Santos, o Música no Museu conta hoje, no Rio de Janeiro, com trinta dos melhores museus e centros culturais cariocas. Sua expansão se deu a partir de 2002, quando ampliou sua programação para São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. A partir de então o sucesso foi absoluto, sempre com grande público, casas cheias e frequentadores assíduos, o projeto seguiu para mais 15 cidades brasileiras.
Villa Lobos in Jazz
Em 2010 Heitor Villa-Lobos completa 123 anos de existência. Sua obra são prelúdios, estudos para piano, violoncelo e violão, suítes, choros, fantasias, valsas-choro, bachianas, trenzinhos, sapos jururus, tororó, cravo que brigou com a rosa e tantas outras.
Desta forma, criou-se o projeto Villa Lobos in Jazz, onde o grupo de músicos executa, com uma formação de jazz trio (piano, baixo e bateria), suas obras para que o ouvinte absorva sua beleza e originalidade, e resgate através de sua memória afetiva e auditiva as cantigas que ouvia-se na infância. Além disso, o grupo trabalha obras de compositores brasileiros consagrados, de maneira a demonstrar a influência do maior músico brasileiro até hoje reconhecido pelos igualmente maiores: Radames Gnatalli, Ary Barroso, Tom Jobim, Camargo Guarnieri, Gismonti etc.
Mais informações através do site http://www.musicanomuseu.com.br.